No período de isolamento para enfrentar a pandemia do Coronavírus, a solidariedade mostrou uma de suas belas faces. A mobilização das instituições e da comunidade está produzindo resultados animadores. Uma das belas ações foi desenvolvida pelo projeto social do Mensageiro da Caridade, Centro Social Madre Madalena, localizado na comunidade Nossa Senhora do Brasil, na Vila Cruzeiro.
No dia 19 de março, foi iniciada uma campanha de arrecadação de alimentos em parceria com a Escola de Educação Infantil Creche Lar da Criança. O SESC cooperou na iniciativa com o repasse de alimentos. O comércio local e pessoas da comunidade também contribuíram.
O montante arrecadado viabilizou a distribuição de auxílio emergencial para 120 famílias com um kit de alimentação e higiene. O Diretor Executivo do Mensageiro da Caridade, Luís Carlos Campos, afirmou que a mobilização promovida pela entidade foi importante, porque a maioria dos moradores da região é composta de pessoas que trabalham como autônomas e no mercado informal. “Com a orientação do isolamento social, as famílias, em sua maioria numerosas, não contam com o fornecimento diário de alimentação das crianças pelas escolas e serviço de convivência”.
A Coordenadora do Centro Social, Lucianna Tortorelli, explica que a entrega dos alimentos atendeu aos protocolos das autoridades de saúde. Foi realizada na entrada do Centro Social com todo o cuidado da distância entre as pessoas e com a oferta de álcool em gel para higienização. “A entrega dos alimentos foi acompanhada de orientações sobre cuidados básicos para prevenir a contaminação”.
A Supervisora do Centro Social, Ir. Beltriz Zanotelli, afirmou que neste momento a função do Mensageiro da Caridade é minimizar a dor, o sofrimento, as carências das famílias em suas necessidades. A principal se chama fome. “Muitos morrem vitimas da Covid-19, não podemos deixar que as pessoas morram de fome”. Ela afirmou que a vida assistida e preservada é o único dom que merece a atenção de todos, quer sejam pessoas físicas, jurídicas, Igrejas, Institutos Religiosos, Ongs, OSCs, políticos, os chamados ricos e pobres excluídos. “Neste momento histórico, todas as pessoas vulneráveis são vistos com a mesma dignidade”.
Entrega de alimentos à comunidade
