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Pastoral do Povo da Rua debate plano de ação na Capital

A Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de Porto Alegre retomou suas atividades presenciais no dia 08 de setembro, com a participação do Mensageiro da Caridade. A reunião contou com a presença do Secretário de Desenvolvimento Social, Léo Voigt, para debater o pacto em prol da população sem situação de rua. A estratégia é utilizar um conjunto de conhecimentos, metodologias e estratégias que a cidade acumulou nos últimos anos para superar o quadro que hoje conta com mais de 2,5 mil pessoas que tem a rua como domicílio.

Segundo Voigt, há um paradigma estabelecido, que todo morador de rua é uma ilha cercada de um histórico de exclusão. “Por isso, precisamos articular a Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese e todos os ativos sociais e intelectuais, junto com o governo para viabilizarmos essa oportunidade histórica de assegurar a essa população todos os direitos sociais previstos na Constituição Federal”.

A estratégia é implantar um plano territorial que represente acesso, regresso ou permanência na política pública de proteção, acompanhamento e cuidados para as populações de rua, acenando com efetiva superação dessa circunstância. Entre as metas apresentadas pelo secretário está: Manutenção das 12 equipes interdisciplinares de abordagem nos territórios; Criação de mais quatro Centros POPs regionais: centro local de acolhimento e prevenção; Criar pelo menos mais seis Consultórios na Rua; contratação de 5 profissionais para fortalecer as equipes do Bairro Centro.

O Plano Ação Rua também prevê a garantia de aumento no número de benefícios prospectando a utilização desde a prevenção até a superação da rua com: ampliação para 250  vagas de Hospedagem Social, ampliação para 650 vagas de Auxílio Moradia, reabertura do Abrigo Bom Jesus e mobilização do apoio da sociedade civil nas regiões. “Queremos vincular 100% da população de rua a algum serviço de Assistência Social ou Saúde”.

O Coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese, Elton Bozzetto, destacou a importância da ação nas fontes geradores da população em situação de rua e o fortalecimento das redes com as entidades da Igreja e da sociedade civil para uma ação integrada e cooperativa com o governo municipal. “Na parceria não há concorrentes, mas parceiros que se debruçam sem sossego para superar essa chaga que afeta o território da Arquidiocese”. Ele acrescentou que a Pastoral está vigilante e empenhada nessa cooperação.

Mensageiro da Caridade
Reunião com Secretário Léo Voigt na Catedral Metropolitana.

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