No dia 14 de novembro, atendendo convocação do Papa Francisco, a Igreja Católica celebra em todo o mundo do Dia Mundial do Pobre. Esta celebração quer chamar a atenção da sociedade para o compromisso evangélico do cuidado com a vida e a superação das mazelas que excluem grandes parcelas da população das garantias de acesso aos direitos fundamentais. Em sua mensagem para a data, o Santo Padre afirma que é um desafio que os governos e as instituições mundiais precisam de perfilhar, com um modelo social clarividente, capaz de enfrentar as novas formas de pobreza que invadem o mundo e marcarão de maneira decisiva as próximas décadas.
Papa Francisco acrescenta que “se os pobres são colocados à margem, como se fossem os culpados da sua condição, então o próprio conceito de democracia é posto em crise e fracassa toda e qualquer política social”. Ele salienta que “é decisivo dar vida a processos de desenvolvimento onde se valorizem as capacidades de todos, para que a complementaridade das competências e a diversidade das funções conduzam a um recurso comum de participação” e solução para a situação a que estão submetidos.
O Mensageiro da Caridade está cooperando nas atividades programadas pela Dimensão de Justiça, Caridade e Paz da Arquidiocese, que organizou a seguinte programação para o dia 14 de novembro: 15h – Santa Missa na Catedral; 16h30min – Confraternização com a população em situação de rua no pátio da Catedral. O Diretor Executivo do Mensageiro da Caridade, Luís Carlos Campos, afirmou que neste momento de pandemia é necessário redobrar o cuidado e a atenção ao sofrimento das pessoas em situação de vulnerabilidade. “Esse evento revela a face misericordiosa de nossa Igreja, que vê no pobre o próprio Cristo que clama pela nossa ação de caridade”.
O Papa acrescenta que esta realidade “é um convite a reconhecer a força salvífica das suas vidas, e a colocá-los no centro do caminho da Igreja. Somos chamados a descobrir Cristo neles: não só a emprestar-lhes a nossa voz nas suas causas, mas também a ser seus amigos, a escutá-los, a compreendê-los e a acolher a misteriosa sabedoria que Deus nos quer comunicar através deles”.