“A queda é um evento bastante comum e devastador em idosos. Embora não seja uma consequência inevitável do envelhecimento, pode sinalizar o início de fragilidade ou indicar doença aguda”. A afirmação é da aluna do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio, Paula Eliana. Junto com outras colegas, ela proferiu palestra para as idosas que participam do Serviço de Convivência no Centro Social de Cultura e Artes Padre Irineu Brand.
A roda de conversa sobre o tema aconteceu no dia 17 de maio, com objetivo de repassar orientações, a fim de reduzir o número de quedas. Segundo as universitárias, além dos problemas médicos, as quedas apresentam custo social, econômico e psicológico enormes, aumentando a dependência e a institucionalização. “Estima-se que ocorre uma queda violenta em 33% dos idosos com mais de 65 anos. Muitos desses necessitam de internação”. Dentre os idosos com 80 anos ou mais, 40% sofre uma queda por ano. A prevenção de quedas é tarefa difícil devido à variedade de fatores que as predispõem, afirmou Paula.
Os fatores de risco que mais se associam às quedas são: idade avançada (70 anos ou mais), histórico prévio de quedas, imobilidade, baixa aptidão física, fraqueza muscular de membros inferiores, equilíbrio diminuído, dano cognitivo, doença de Parkinson e uso de sedativos, entre outros. O assistente social do Mensageiro da Caridade, Jonas Pertile, destacou que a atividade contou com informações para prevenir as quedas como exames periódicos de visão e realização de atividade de fortalecimento muscular, como pilates e atividade aeróbica de baixo impacto. Ele acrescentou que o ideal é que a casa do idoso seja adaptada com a retirada de potenciais obstáculos (tapetes, por exemplo) e instalação de barras de apoio, pisos aderentes e uso de sapatos fechados.